Grito dos Excluídos mobiliza a cidadania por dignidade

Espiritualidades
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O regime militar estabeleceu o 7 de setembro como momento áureo nos anos 70 do século passado, quando os desfiles militares enchiam as telas das tevês para encobrir espancamentos, choques elétricos e outras brutalidades praticadas nos porões da ditadura.

A data ganhou ressignificação com a luta de boa parte do povo pobres do país por dignidade, salários, além de saúde, educação, moradia e alimentação. O enfeixamento de lutas populares, sociais e políticas foi assumida pelos trabalhadores do campo e da cidade, e acontece sempre na Semana da Pátria.

Este ano, o Grito dos Excluídos teve como lema "Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população". Para marcar a data e o 18º aniversários dessa luta, organizações e movimentos sociais realizaram atividades em todo o país.

"O Estado tem o dever de dar à população brasileira o acesso ao sistema de saúde, à educação, terra, trabalho, transporte, moradia e lazer. No entanto, isso acontece de forma precária e, em alguns casos, não ocorre", denunciam o movimentos sociais.

No ano de 2011, o governo federal destinou 45,05% (R$708 bilhões) de seu orçamento para o pagamento da dívida pública, enquanto reservou apenas 4,07% (R$63,93 bilhões) para a saúde, e 0,02% (R$314,2 milhões) para o saneamento, denunciou a rede Jubileu Sul.

A concentração nacional do evento ocorreu pela manhã em Aparecida, interior de São Paulo, no pátio em frente à Basílica. Ao mesmo tempo, foram realizadas mobilizações em todo o país.